quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Recicle!

Bye bye baterias

Luz no fim do túnel

Especialistas apontam soluções para problemas ambientais provocados pelo descarte de baterias

A destruição ambiental está intimamente ligada a nossa relação irracional com os meios tecnológicos. Comportamento responsável por usos excessivos, que nos impõe ainda a tarefa contraditória de trabalhar para a continuidade desse padrão nocivo. A advertência foi feita pelo empresário e ambientalista, Renato Rollemberg durante o 2º. Seminário Internacional Mobilefest, sobre tecnologia móvel, realizado em São Paulo na primeira semana de dezembro.

Na linha de fogo da argumentação do empresário, o uso dos celulares - cerca de três bilhões ativos no mundo. "Vivemos um modelo auto-esgotável", acrescentou ao debate Karina Bidermann, do Instituto Vivo. No centro da discussão, o antigo problema de gestão de resíduos. Afinal, o que fazer com as baterias usadas de telefones celulares?

As empresas recomendam, para o descarte, as próprias lojas de celulares, que funcionam como pontos de coleta de baterias. Por meio delas esse material é destinado às empresas que promovem a reutilização ou reciclagem dos materiais. Mas, de acordo com especialistas, alguns cuidados simples podem tornar mais longa a vida útil de seu aparelho e de seus acessórios, evitando que entrem tão rapidamente para o famigerado ciclo do lixo.

Utilizar celular, baterias e carregadores conforme instruções dos fabricantes e evitar a compra de produtos falsificados, adquirindo-os em revendas autorizadas são as principais recomendações. Outra dica para o caso de problemas na bateria, é que o usuário procure uma assistência técnica autorizada. Assim, pode-se evitar que o produto seja substituído ou que vá para o lixo. Porém, não é o que ocorre. Boa parte dos aparelhos e baterias continua a ter como destino o cesto de lixo.

De acordo com levantamento realizado pelo IPT - Instituto de Pesquisas Tecnológicas resíduos sólidos tóxicos, como as baterias, são responsáveis por aproximadamente 1% do lixo nas grandes cidades. O motivo, segundo analisa o estudo, seria a ignorância quanto à composição perigosa desses materiais e a falta de opções para o descarte adequado.







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